A Caixa Econômica Federal (CEF) informou nesta segunda-feira (8) que autorizou suas agências a receberem novas propostas de financiamento imobiliário pela linha pró-cotista FGTS, depois que o Ministério das Cidades remanejou R$ 2,54 bilhões para a linha. A modalidade havia sido suspensa por falta de recursos.
Recentemente, a Caixa informou que havia cortado o crédito porque só tinha recursos para “propostas de crédito já recebidas”. A linha pró-cotista é a modalidade de financiamento habitacional mais barata depois do Minha Casa Minha Vida.
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O Ministério das Cidades enviou uma nota na noite desta segunda informando que remanejou R$ 2,54 bilhões para a linha que utiliza recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), somando um total de R$ 7,54 bilhões disponíveis para o programa.
Segundo o órgão, o novo aporte foi proposto pela Caixa Econômica Federal, “a partir da necessidade de ajustar a distribuição de recursos original à demanda qualificada para contratação”.
“O remanejamento preserva os recursos dos programas Carta de Crédito Individual, Carta de Crédito Associativo e Apoio à Produção de Habitações, vinculados à área orçamentária de Habitação Popular, cujos financiamentos integram o Programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV)”, informou o ministério das Cidades.
Orçamento comprometido
Para 2017, estava previsto o valor total de R$ 5 bilhões para o pró-cotista. Mas o orçamento do programa foi comprometido em mais de 50%, segundo o governo, indicando que o montante não seria suficiente para atender à demanda até o fim do ano.
A linha de crédito pró-cotista utiliza recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço para financiar a casa própria e cobra juros mais baixos que os de mercado de trabalhadores que comprovem vínculo com a CLT.
O pró-cotista é dirigido para a compra de imóveis novos ou usados de até R$ 950 mil nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, e R$ 800 mil nos demais estados.